quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"Era minha a dor de ser solitariamente para mim. E você a substituiu pela dor de não querer mais ser solitariamente só para mim. Mas tudo é dor afinal, e eu não sei ser leve, eu não sei voar (...) Meu coração que quer amar em paz e esquecer que a vida pode ser nojenta. E eu corri de tudo o que é nojento, e eu chorei porque com tantas coisas lindas me acontecendo (...)
A vida voa na sua cara, esbarra no seu rosto, suja sua vaidade, corrompe suas certezas, e você não pode fazer nada. A não ser lavar o rosto e começar tudo de novo."

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